O eSocial permitirá um aumento na
capacidade de fiscalização de órgãos como Ministério do Trabalho e Previdência,
além do Fisco.
Sendo assim,
deslizes comuns no cumprimento da legislação – como horas extras acima do
limite e divisão de férias além do previsto em lei – e de procedimentos poderão
ser monitorados sem necessidade de fiscalização presencial. O diretor convidado
do TI Rio e representante da Fenainfo junto ao e-Social, Cláudio Medeiros, faz
uma advertência: a empresa que não adequar ao eSocial, que entra em vigor em
janeiro de 2018 para as empresas com receita acima de R$ 78 milhões, será
enquadrada como inadimplente.
O especialista alerta ainda a necessidade de as
companhias manterem as informações cadastrais dos seus funcionários
atualizadas, pois bastará um dado errado e essas informações serão impedidas de
serem enviadas ao sistema. Medeiros salienta que as companhias também deverão
estar em dia com seus programas de saúde e segurança do trabalho e tudo deverá
ser registrado com prontidão, inclusive faltas e licenças médicas. Outro ponto
quem vem sendo discutido por especialistas é se o atual leiaute do eSocial
precisará de ajustes para se adaptar à Reforma Trabalhista. As empresas de
Tecnologia da Informação contam ainda com um Fórum de discussão do eSocial,
desenvolvido pela Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo) em
parceria com a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon)
e a Receita Federal do Brasil (RFB) para divulgar informações e auxiliar as
empresas que estão empenhadas em desenvolver este novo sistema do governo.
O eSocial vai unificar o envio de informações
fiscais, previdenciárias e trabalhistas pelas empresas para o governo e está
previsto para entrar em vigor em janeiro de 2018 para companhias com
faturamento acima de R$ 78 milhões e em julho para as demais empresas do País,
inclusive as Microempresas ME e Empresas de Pequeno Porte EPP optantes pelo
Simples Nacional.
Uma pesquisa
divulgada recentemente pela consultoria EY revelou que 48% das empresas
entrevistadas sequer têm alguma avaliação sobre quais as mudanças terão de ser
feitas para adotar o novo sistema e “ignoram” a sua complexidade. O
levantamento foi feito com 386 companhias com faturamento superior a R$ 78
milhões ao ano.
Fonte: Ti Rio Info
Imagem: mapajuridico.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário